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O Vaticano informou que cerca de 250 mil pessoas participaram, na manhã deste sábado, da Missa das Exéquias do Papa Francisco, no adro da Basílica de São Pedro. 1 A cerimônia foi presidida pelo decano do Colégio Cardinalício, cardeal Giovanni Battista Re.
A missa contou com a presença de aproximadamente cinco mil concelebrantes, incluindo bispos, cardeais e sacerdotes. Participaram também 220 cardeais e cerca de 40 delegações de representantes de Igrejas cristãs e outras religiões. Mais de 160 delegações oficiais de Chefes de Estado e Soberanos estiveram presentes na missa exequial do Pontífice. Em frente ao altar, à direita, foi colocado o ícone da Salus Populi Romani.
Em sua homilia, o cardeal Giovanni destacou que, durante seu pontificado, o Papa Francisco estabeleceu “um contato direto com cada pessoa e com as populações, desejoso de ser próximo a todos, com atenção especial às pessoas em dificuldade, dedicando-se sem medida, em particular aos últimos da terra, os marginalizados. Foi também um Papa atento ao que de novo surgia na sociedade e ao que o Espírito Santo suscitava na Igreja”.
Ao final da missa, os sinos da Basílica de São Pedro voltaram a soar, ecoando por toda a região do Vaticano, que recebeu milhares de peregrinos para a despedida do Pontífice. A Praça São Pedro alcançou sua capacidade máxima de 50 mil pessoas, e outras 200 mil acompanharam a celebração por telões instalados em diversos pontos, incluindo na Basílica de Santa Maria Maior, onde Francisco foi sepultado.
Durante a missa e o cortejo fúnebre pelas principais ruas de Roma, um forte esquema de segurança foi implementado, com drones de vigilância e atiradores de elite, além do controle do espaço aéreo da capital.
O caixão com o Papa Francisco partiu da Basílica de São Pedro por volta das 12h30, em direção à Basílica de Santa Maria Maior para o sepultamento. Um grupo de pessoas necessitadas, pobres, refugiados e indigentes aguardavam no adro da basílica. O caixão foi conduzido por um papamóvel, recebendo aplausos dos peregrinos ao longo do trajeto de mais de 4km. As pessoas gritavam “Viva Francisco! Viva Francisco!”.
O sepultamento no nicho do corredor lateral da basílica liberiana, entre a Capela Paulina e a Capela Sforza, foi precedido pelo canto de quatro salmos e acompanhado por cinco intercessões, seguido pelo Pai Nosso. Após a oração final, os sigilos do cardeal camerlengo da Santa Igreja Romana, Kevin Joseph Farrell, da Prefeitura da Casa Pontifícia, do Escritório de Celebrações Litúrgicas do Romano Pontífice e do Capítulo Liberiano foram impressos no caixão. O caixão foi então colocado no túmulo e aspergido com água benta enquanto o Regina Caeli era entoado. Finalmente, o notário do Capítulo Liberiano redigiu o ato autêntico do sepultamento, lido aos presentes e assinado pelo cardeal camerlengo, o regente da Casa Pontifícia, monsenhor Leonardo Sapienza, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, dom Diego Ravelli, e o notário.
Com informações de Vatican News
Wagner Sales – Editor de conteúdo
Foto: Vatican News
