Por: Jorge Eduardo Magalhães
Samanta, 38 anos, filha única, solteira. Está acima do peso e mora com a mãe que sempre a humilha por não ter casado e não ter lhe dado um neto. Todas as filhas de suas amigas casaram e tiveram filhos, reclama a mãe melancólica. A mãe culpa a filha por estar encalhada, devido o fato de comer um monte de besteira. Chama a filha de gorda. Samanta finge não se importar, mas à noite chora debaixo dos lençóis.
Amanhece, Samanta vai à padaria comprar pão, passa por uma obra, os operários mexem com ela dizendo palavras obscenas. Não olha, mas fica lisonjeada. Agora passa todos os dias na porta da obra usando sempre um vestido colante diferente.
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Muito bom! Tudo pela autoestima!!
Sermos vistos. Essa é uma das grandes necessidades humanas. A autoestima foi ressuscitada pelos de fora, porque aqueles que deveriam ter amor incondicional apenas jogavam pedras. Ela foi vista e a luz foi acesa.