Por: Jorge Eduardo Magalhães
Andando com dificuldade, devido à sua obesidade, viu Diana pela primeira vez na Rua da Glória, perto do relógio. Logo ficou fascinado por aquela criatura andrógena de cabelos longos tingidos de louro que parecia uma bonequinha. Aproximou-se, perguntou quanto era, acertarem o preço e, para não ser visto, pediu que Diana fosse na frente em direção a um hotel barato.
Na recepção, Diana já o esperava. Pegou a chave e foram para o quarto. Tiraram a roupa e, antes que Diana perguntasse o que queria ele empinou na cama o seu traseiro gordo, fazendo com que ela entendesse a linguagem não-verbal.
Sentia-se invadido, sendo perfurado. Durante as idas e vindas, pediu que Diana parasse. A proteção estava suja. Foi ao banheiro sem porta e, sentado no vaso, esvaziou o intestino. Depois de se lavar voltou para a cama. Ela fingiu não sentir nojo e colocou outra proteção e a nova invasão não durou nem cinco minutos.
Estavam se arrumando. Ela pediu mais dinheiro, ele disse que aquele não era o preço combinado. Ela disse que estava sendo roubada. Ameaçou fazer um escândalo, cortá-lo com bisturi. Ele disse não ter dinheiro. Diana pegou o celular e ameaçou chamar a polícia, disse que era pouco. Não queria escândalo, saíram juntos do hotel, deixou seu celular com Diana como garantia e foi procurar um caixa eletrônico para pegar mais dinheiro. Dinheiro entregue, celular devolvido.
Sentia ódio de Diana, queria se vingar. Comprou uma arma para matá-la. Lá estava ela, sensual com um apertado vestido vermelho. Queira matá-la naquele momento. Não teve coragem. Foi ao caixa eletrônico pegar todo o dinheiro que tinha na conta para fazer mais um programa com ela.
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