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“Ainda estou aqui” e as lembranças de Juiz de Fora

No domingo passado (05/04/2025), acordei animada para assistir nosso premiadíssimo filme “Ainda estou aqui”. Logo depois da Missa de Aparecida, coloquei a TV no Globoplay e me acomodei para relembrar um pedaço de nossa história recente que eu vivenciei, primeiro como estudante – em 1971 eu estava na Universidade Federal de Juiz de Fora – e logo dois anos depois, como jornalista na Bloch Editores. Li, assim que foi lançado, o livro no qual o Marcelo Rubens Paiva, com uma emocionante narrativa autobiográfica, descreve o horror vivido por sua família desde que o pai, Rubens Paiva, um ex-deputado federal, foi tirado de sua bela casa do Leblon, bairro nobre da Zona Sul do Rio de Janeiro, levado para os porões de tortura e nunca mais foi visto. Nosso cineasta Walter Salles adaptou o livro, que tem o protagonismo de Eunice, mulher de Rubens Paiva e mãe de cinco filhos. Premiado em muitos festivais mundo afora, “Ainda estou aqui”, até conquistou o primeiro Oscar brasileiro. Agora, naquela manhã de domingo, assistindo essa realista produção cinematográfica, chorei baixinho em algumas passagens, aplaudi sozinha em outras e me emocionei pra caramba, o tempo todo. No meu conceito, uma experiência que renderia um bom PITACOS. Até comecei a escrever, mas desde então tive muitos problemas com a internet de casa e com meu celular. Quando tudo já estava arrumadinho, decidi que não precisaria mais escrever sobre essa obra prima do cinema brasileiro. Simplesmente porque meu filho Felipe, advogado de 45 anos, que naquele mesmo domingo quando

o Globoplay disponibilizou o filme para assinantes, também se emocionou demais da conta com o que viu, escreveu e postou. Exatamente como eu teria feito. Por isso é o texto do Felipe de Salles que segue abaixo, com meu aval, bem daquele jeito de “eu assino embaixo”:

 

PITACOS DO FELIPE

 

Demorei para assistir. Mas aproveitando a garoa desse fim de semana, e seguindo a orientação de minha mãe, consegui saborear, curtir, sorver, e me deliciar com esta obriga prima de @waltersalles_oficial. Que filme senhores!!! Que filme!!!

Simplesmente #aindaestouaqui é a melhor obra cinematográfica que assisti em uns bons 10 anos – e olha que assisto bastante filmes, de todos os gêneros.

Talvez por ser contemporâneo aos fatos, por ter uma mãe jornalista, por ter lido @marcelorubenspaiva na adolescência, talvez por toda esta bagagem, minha imersão tenha sido tão grande e o filme tenha me tocado tanto ao ponto de me perguntar: ganhamos o Oscar de melhor filme estrangeiro? Só isso? Por que não o de melhor filme?

E com certeza @oficialfernandatorres merecia o Oscar de melhor atriz. Fato.

Enfim, achei linda a admiração que Marcelo tem por Eunice, e deixo registrado que possuo esta mesma admiração pela dona @luziaelisade .

Que mãe senhores!!!!

Que mãe!!!!

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wagner

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