Luanda (AO) – Os integrantes da plataforma Adok prometem não desistir de sua luta por moradia e melhor qualidade de vida. O movimento de característica revolucionária com tendência pacifista exige o cumprimento de seu direito constitucional a habitação com base nos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Além disso, os ativistas invocam o Pacto Intercontinental sobre os Direitos Políticos Civis (1966), e os seus dois protocolos facultativos, igualmente conjugados pelos artigos 81-85 da Constituição da República de Angola (CRA)
Na agenda estão também programados debates que serão levados a cabo pelas comunidades de Luanda e outros municípios, com fito único de dar voz e vez aos cidadãos que vivem em condições degradantes e desumanas na capital, bem como em outras regiões do país.
A Plataforma Adok também alerta ao executivo dirigido por João Lourenco, que o direito a habitação deve abranger todo cidadão angolano, independentemente de seu credo religioso, filiação partidária ou qualquer outra tendência, bem como melhorar a qualidade de vida do povo, um assunto muito sensível para os angolanos. O grupo colocou em sua agenda ainda a ampliação do tempo de vida para a maioria da população superior aos quarenta e cinco anos de idade.
Com informações de Daniel Fernandes (Correspondente em Luanda)
Wagner Sales – Editor de conteúdo