Bateria da Viradouro encerra a 8ª edição do Outubro Rosa, em Niterói

Niterói (RJ) – Informações diferenciadas, depoimentos de grandes influenciadores, o calendário 2025 com pacientes oncológicos, mais uma jornada médica e roda de conversa sobre o câncer de mama, entre outras atividades culturais, mentais e até espirituais, como o projeto Yoga na Praia. Assim foi a 8ª edição do Outubro Rosa realizada pela Oncomed e Pró-Onco Mulher, com diversos eventos ao longo do mês para alertar sobre os riscos e prevenção à doença. O último deles foi o “Nosso Dia Pink”, que reuniu no sábado (26/10), mais de 500 pessoas no Reserva Cultural, em um dia inteiro de ações de cuidados, música, interação e muita emoção, encerrado ao som e animação da bateria da Escola de Samba Unidos do Viradouro, campeã do carnaval carioca 2024.

O “Nosso Dia Pink” tem sido o ponto alto do Outubro Rosa realizado pelas duas instituições oncológicas de Niterói, na região metropolitana do Rio,  esse ano iniciado em 6/10 com o Yoga na Praia, que contou com 150 pessoas na praia da Boa Viagem. A programação teve ainda a Jornada Médica de Mastologia, que reuniu 70 médicos no Hospital Icaraí no dia 19; e a roda de conversa sobre o câncer de mama no dia 23 na unidade São Francisco da Oncomed, com a participação de 60 pessoas, a maioria pacientes oncológicos.

Problema no Brasil

“A ideia do Outubro Rosa é falar, discutir, trocar informações, alertar, sensibilizar e propagar o grande problema hoje no Brasil, que é o câncer de mama. O “Nosso Dia Pink” foi maravilhoso, um evento com informação, música, dança, animação e muita emoção. E isso é muito gratificante. Demais ver os olhinhos das pacientes brilhando com essas ações. Agradeço a todos que participaram e no ano que vem tem mais”, comemorou o mastologista Rodrigo Souto, diretor da Pró-Onco Mulher e um dos idealizadores do “Nosso Dia Pink”.

Patrícia Arraes, nutricionista oncológica e também uma das idealizadoras do evento, explicou que o “Nosso Dia Pink” foi criado para fazer com que um dia ficasse marcado o ano inteiro na vida de pacientes que estão vivendo ou já enfrentaram dias punks.

“Esse é um movimento de energia para tirarmos o holofote da doença e falarmos sobre o viver, o bem viver e a felicidade. Este ano, o nosso tema é “EnvelheSER, a alma pink”. Qual idade você tem? A idade que temos é a idade da nossa alma. É aí que a gente imprime cor, vivência, vida e energia aos nossos dias. Então, esse evento tem o objetivo de reprogramar essas pacientes para que elas entrem nessa idade cronológica da alma, convidando todo mundo a superviver com saúde, mesmo tratando um câncer. E mais importante do que isso é fazer com que elas se tornem protagonistas das suas vidas e sejam felizes em qualquer momento, e não só pensar em finais felizes. Aqui a gente faz os durantes felizes“, destaca Patrícia Arraes.

 

Com informações de Jeline Rocha

Wagner Sales – Editor de conteúdo

Foto:Divulgação

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