Rio (RJ) – No dia em que a cidade do Rio de Janeiro completou 459 anos, foi inaugurada no centro da cidade a Casa de Cultura Volta do Mundo e Conexões. O espaço, dedicado à capoeira, é um dos 20 projetos do Reviver Centro Cultural que começam a receber o subsídio municipal. Os gestores já assinaram o termo de adesão com a Prefeitura do Rio.
No Reviver Centro Cultural, projeto do município criado por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Econômico (SMDUE) e da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), foram inscritos 132 projetos, dos quais 84 credenciados, além de 39 imóveis participantes. Do total de projetos habilitados, 20 já têm endereço certo e dois estão em funcionamento, o Projeto Cará e o projeto Centro de Pesquisa Avançada do Novo Samba Tradicional onde o Coro Come.
– Esse programa é muito importante para que possamos fazer novos corredores de passagem. Com a pandemia, tivemos uma diminuição muito grande do volume de pessoas no Centro. Esse programa possibilita que pessoas possam circular por aqui. E projetos culturais e artísticos fazem com que as pessoas saiam das calçadas e entrem nos imóveis. Essa é a grande sacada desse programa – disse a subsecretária de Regulação e Ambiente de Negócios da SMDUE Carina Quirino.
Cultura afro-brasileira
A Casa de Cultura Volta do Mundo e Conexões, localizada num imóvel de 163m2, tem como foco disseminar a cultura afro-brasileira, especialmente a capoeira, que é a peça central da proposta para cariocas, turistas e interessados em geral. Espaço de economia criativa, a Casa de Cultura fica na Rua do Rosário, 24, promoverá eventos ligados à democratização artística carioca e oferecerá cursos para promoção da cultura afro-brasileira.
O objetivo é fomentar a prática de capoeira por meio de debates, reflexões, aulas de canto e de instrumentos e encontros musicais. Para isso, um estúdio podcast será instalado para estimular a produção e disseminação de conteúdos, além de um estúdio de gravação e um estúdio de ensaios musicais para possibilitar a profissionalização da produção musical.
– Esse projeto se originou no nosso projeto esportivo, que hoje é considerada a maior competição de capoeira do mundo, valorizando a trilha do atleta. A capoeira é organizada em grupos e é um esporte, mas está muito ligada à cultura. Ela tem a musicalidade, dança, acrobacia. E já era um desejo nosso trazer a Casa de Cultura para fazer esse trabalho. Quando abriu o edital, nós vimos a oportunidade de fazer esse projeto e conseguimos aprová-lo. Aqui vai ser uma casa de transformação, pretendemos transformar vidas – declarou a diretora da Casa de Cultura, Simone Torres.
Com informações de assessoria / Prefeitura do Rio
Wagner Sales – Editor de conteúdo