Rio – Em razão das chuvas que atingem as regiões fluminenses desde sexta-feira (12/01), o Governo do Estado está monitorando a situação das cidades e atuando preventivamente, por meio da Secretaria de Defesa Civil (Sedec-RJ), do Corpo de Bombeiros (CBMERJ) e de outros órgãos, para minimizar eventuais danos e apoiar a população em diversas frentes, inclusive humanitária. Nas últimas 24 horas, os Bombeiros RJ atenderam a cerca de 60 ocorrências relacionadas à chuva em todo o território fluminense, a maioria para salvamentos de pessoas e cortes de árvores. Pelo menos 12 pessoas morreram.
A força-tarefa está sendo coordenada pelo governador Cláudio Castro, que tem mantido contato direto com os prefeitos desde sexta, reforçando o compromisso de o Estado dar total suporte aos municípios. Castro está de férias desde a última quinta-feira, mas acompanha a cada momento a situação do Rio de Janeiro.
– A atuação integrada e coordenada entre as nossas secretarias e as prefeituras é primordial para garantirmos a segurança dos cidadãos fluminenses e minimizarmos impactos provocados pelas chuvas. Isso é nossa prioridade, e o trabalho preventivo que nossos órgãos vêm fazendo é essencial neste momento. A população fluminense pode ter certeza de que o Governo do Estado está presente em cada uma das cidades – declarou Cláudio Castro.
Empenho
O governador em exercício do Estado do Rio, Thiago Pampolha, reforçou o empenho integral das secretarias e órgãos estaduais neste trabalho.
– Desde sexta-feira estamos monitorando os impactos das fortes chuvas em nosso estado, com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros prontos para os atendimentos emergenciais, além da atuação de outros órgãos para outras necessidades. O Governo do Estado está e vai continuar presente, atuando pela segurança da nossa população – garantiu o governador em exercício do Estado do Rio, Thiago Pampolha.
Os agentes da Defesa Civil Estadual estão em contato com as prefeituras, prontos para dar suporte caso as ocorrências extrapolem a capacidade de resposta da gestão municipal. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos está acompanhando a situação das cidades de São Gonçalo, Friburgo, Paraty, Petrópolis, Duque de Caxias e Quatis. Para Quatis, a pasta já enviou colchões, kit de higiene e limpeza, e a entrega contou com apoio logístico da Sedec-RJ.
As equipes da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras Públicas também estão monitorando a situação dos municípios e não receberam nenhum chamado até o momento. Já o monitoramento do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) registrou, no sábado (13/01), os transbordamentos do rio Capivari, em Duque de Caxias, e do rio da Bota, no município de Nova Iguaçu. Houve transbordamento ainda do rio dos Macacos, em Paracambi. Com o monitoramento, o instituto agiliza o acionamento de órgãos municipais e estaduais.
Previsão para as próximas horas
O Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden-RJ) está acompanhando as condições meteorológicas e os níveis pluviométricos em todo o território fluminense, enviando alertas para os municípios quando necessário. Para as próximas horas, a previsão é de pancadas de chuva moderada a forte em todo o estado.
A Secretaria das Cidades atuou com o consórcio da obra do Muvi e a prefeitura de São Gonçalo na recuperação dos tubos que foram levados pelas fortes chuvas que atingiram a cidade na tarde de sexta-feira (12/01). A pasta notificou o consórcio para que providencie o armazenamento dos tubos em local que possua grades ou muros.
Além disso, a equipe de Gestão de Impacto Social realizou o atendimento social com os moradores do entorno para mensurar o impacto causado pelos tubos que estavam armazenados para atender as obras. Foram realizados nove cadastros e o consórcio responsável pela obra se comprometeu a fazer o ressarcimento dos moradores em até 15 dias.
De acordo com o Cemaden-RJ, neste momento o risco hidrológico é alto ou muito alto na capital, nas Regiões Metropolitana, Serrana, Sul, Costa Verde e na Baixada Fluminense, com perigo de alagamentos e inundações no Rio de Janeiro, em São Gonçalo, Petrópolis, Teresópolis, Japeri, Queimados, Seropédica, Paracambi, Paraty, Duque de Caxias, Mesquita, São João de Meriti, Belford Roxo, Nilópolis e Nova Iguaçu. No restante do Estado, o risco é baixo a moderado.
O risco geológico é alto ou muito alto nas Regiões Metropolitana, Serrana, Sul, Costa Verde e na Baixada Fluminense. Há possibilidade de deslizamentos de terra em Niterói, São Gonçalo, Teresópolis, Queimados, Paraty, Angra dos Reis, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Belford Roxo e São João de Meriti. No restante do Estado, o risco é moderado a baixo.
Com informações de assessoria
Wagner Sales – Editor de conteúdo