Brasília (BSB) – Começou oficialmente nesta segunda-feira (25/3) a campanha de vacinação contra a Influenza. Tradicionalmente realizada em todo o Brasil entre os meses de abril e maio, a campanha neste ano foi antecipada, em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país. A vacina é a principal forma de proteção contra os sintomas graves causados pela gripe.
A antecipação é válida para as regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Em 2023, o Governo Federal mudou a estratégia da campanha para o Norte e já imunizou a população entre novembro e dezembro, atendendo às particularidades climáticas da região e antecipando o período do Inverno Amazônico, quando há maior circulação viral e de transmissão da gripe.
“A partir de agora, a expectativa é imunizar 75 milhões de pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), como idosos, gestantes, puérperas, trabalhadores da saúde, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, professores da rede pública de ensino, entre outros públicos prioritários”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Principais vírus
A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação – Influenza A (H1N1), Influenza A (H3N2) e Influenza B –, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. O Ministério da Saúde informa ainda que a vacina contra Influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.
Podem se vacinar:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
- Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
- Trabalhadores da Saúde;
- Gestantes;
- Puérperas;
- Professores dos ensinos básico e superior;
- Povos indígenas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
- Profissionais das Forças Armadas;
- Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros;
- Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
- Trabalhadores portuários;
- Funcionários do sistema de privação de liberdade;
- População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.
Com informações de assessoria / MS
Wagner Sales – Editor de conteúdo