Luanda (AO) – Em comunicado divulgado em 21 de abril, a Comissão Adoke, plataforma revolucionária angolana que defende qualidade de vida e habitação, contestou o julgamento de dois jovens ativistas cívicos, “Muto Muxima e outro companheiro de luta”. Eles foram detidos em 17 de abril durante uma manifestação pacífica contra irregularidades no processo de registro nos serviços de Migração e Estrangeiros.
A nota dos revolucionários em Angola enfatiza que as detenções ocorreram de forma violenta e sem mandado judicial, sob ordens superiores, evidenciando a instrumentalização da justiça contra vozes críticas ao governo.
Luston Mabiala declarou que os jovens detidos têm demonstrado coragem e determinação na defesa dos direitos dos cidadãos e na luta contra injustiças sociais.
Para Mabiala, o julgamento é claramente político e persecutório, representando um ataque direto à liberdade de expressão, ao direito de manifestação e à cidadania ativa. A juventude consciente e os ativistas cívicos repudiam essa tentativa de silenciar a luta justa daqueles que se opõem à opressão.
Diante disso, a Comissão Adoke exige a libertação imediata e incondicional dos dois ativistas e o respeito pela Constituição da República de Angola, bem como a responsabilização de todos os agentes envolvidos em práticas abusivas.
Com informações de Matias Venâncio (Correspondente em Angola)
Wagner Sales – Editor de conteúdo