Dia do Brasil tem drama na ginástica rítmica e medalhas de ouro, prata e bronze

Rio (RJ) – O dia não foi ruim para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris.

Teve o drama de Victoria Borges na ginástica rítmica e medalhas de ouro, prata e bronze. Com as medalhas desta sexta-feira (09/08), o Brasil conquistou 18 medalhas, sendo 3 de ouro, 6 de prata e 9 de bronze.

Ginástica Rítmica 

Na eliminatória da prova de ginástica rítmica por equipes, o país começou muito bem. Na primeira apresentação, o Brasil foi muito bem e terminou com a quinta colocação. A 10 minutos da segunda apresentação, Victoria Borges, integrante da equipe brasileira, se machucou. Sentiu muitas dores na panturrilha e no tornozelo.

Mesmo assim, participou da última apresentação. A equipe brasileira perdeu muitos pontos, pelo fato de Victoria não conseguir cumprir todas as exigências da apresentação e terminou em oitavo lugar.

A imagem de Victoria saindo da apresentação amparada pelas companheiras e a treinadora foi uma das mais marcantes dos Jogos Olímpicos de Paris. Um grande exemplo de superação, resiliência e amor pelo que faz. As brasileiras deram o melhor de si. No individual geral, Bárbara Domingos terminou na décima colocação.

Canoagem de Velocidade 

Na Canoagem de Velocidade, Isaquias Queiroz foi medalha de prata no C1 1000M. O brasileiro estava em quinto lugar até os 750 metros, mas fez uma arrancada espetacular nos últimos 250 metros, ficando com a medalha de prata.

O ouro ficou com o tcheco Martin Fuksa, que terminou a prova pouco mais de um segundo do brasileiro e o bronze com Serghei Tarnovschi da Moldávia, que foi ultrapassado pelo brasileiro a poucos metros da linha de chegada.

Foi a quinta medalha olímpica de Isaquias, que se iguala aos iatistas Torben Grael e Robert Scheidt, como o segundo maior medalhista olímpico do Brasil, somente atrás da ginasta Rebeca Andrade.

Atletismo 

Alison dos Santos, medalhista de bronze em Tóquio e campeão mundial da prova em 2022, repetiu a medalha de bronze de Tóquio em Paris nos 400m com barreiras. Ele fez 47s26, atrás do norueguês Karsten Warholm com 47s06 e do norte americano Rai Benjamin, que ganhou o ouro com 46s46.

Diferente da final de Tóquio, em que Warholm bateu o recorde mundial com 45s94 e Benjamin e Alison fizeram ótimas marcas, nenhum dos três medalhistas fez os seus melhores tempos. Benjamin, Karsten e Alison parecem não ter adversários nos 400m com barreiras.

No salto triplo, Almir Jr. terminou fora dos 8 primeiros colocados e não teve a oportunidade de fazer os três últimos saltos.

Vôlei de Praia 

Na Arena montada em frente a Torre Eiffel, Ana Patrícia e Duda derrotaram as canadenses Melissa e Brandie por 2×1 (26×24, 12×21 e 15×10) e ganharam a terceira medalha de ouro para o Brasil em Paris.

Ana Patrícia e Duda, primeiras colocadas no ranking mundial, fizeram uma ótima campanha em Paris, com 7 vitórias e apenas dois chinesa Hong Kexin na categoria até 57kg sets perdidos.

Há 28 anos, desde Atlanta 1996, quando Jackie Silva e Sandra Pires ganharam o ouro, na estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos, que as brasileiras não ganhavam o ouro no vôlei de praia feminino. Foi a 14° medalha do Brasil na modalidade.

Outras modalidades 

O Brasil esteve muito perto da 20° medalha. No Wrestling, Giulia Penalber perdeu a disputa da medalha de bronze para a chinesa Hong Kexin.

No taekwondo, Henrique Marques e Caroline Santos foram eliminados nas quartas de final e não tiveram a chance de buscar o bronze na repescagem.

Na Maratona Aquática masculina, Guilherme Costa não conseguiu completar a prova.

 

Com informações de Salvador Gama

Wagner Sales – Editor de conteúdo

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