Luanda (AO) – Trabalhadores da Rede Angomart denunciam que a situação tem sido difícil devido a falta de celebração de contrato entre a entidade patronal e a categoria da limpeza.
Os homens e mulheres que têm a responsabilidade de cuidar da higiene da empresa “Angomart” têm um salário base de 32.000.00kz, sem subsídios de transportes, alimentação, saúde, nem mesmo as vantagens previstas na Lei Geral de Trabalho.
Segundo os trabalhadores, a jornada semanal é de seis dias úteis, em sistema de turno. Em alguns postos os funcionários entram as 06 horas e permanecem até as 14 horas, sem hora de almoço e lanche, que não são servidos.
O pior aconteceu
No mês passado, a empresa ampliou o horário de trabalho das 6 horas às 15 horas. A fonte avançou que a alteração foi provocada pelos festejos de fim de ano. Mas as festas acabaram sem que tenha havido uma redução na carga horária.
A GIDEL Ltda, é a prestadora de serviço de limpeza na rede de supermercados Angomart que engloba as localidades de Viana, Zango, Golf 2, Miramar, Largo do Ambiente, e São Paulo.
Atraso de salários
Ao par dos problemas com o pessoal da limpeza, a rede de supermercados em Luanda, não paga os salários corretamente há quase um ano, segundo denúncia dos próprios funcionários.
Na realidade, o atraso passa de oito meses o que leva os trabalhadores a recorrer a empréstimos, uma situação que provoca desconforto no lar daqueles que dão tudo para manter a empresa viva.
Tanto a Gidel quanto o Angomart negam as irregularidades. Seus responsáveis asseguram que os salários estão em dia e que não há carga excessiva de trabalho.
Com informações de Matias Venâncio (Correspondente em Angola)
Wagner Sales – Editor de conteúdo