Luanda (AO) – Uma fonte bem posicionada da Frente Patriótica Unida revelou, à Rádio Correio da Kianda, que a relação entre o “Galo Negro”, de Adalberto Costa Júnior, e o “Azul e Branco”, de Abel Epalanga Chivukuvuku, pode entrar em rota de colisão, por alegada falta de cumprimento dos acordos firmados entre a UNITA, e o então projecto político PRA-JÁ Servir Angola.
O suposto acordo previa que a organização liderada por Abel Chivukuvuku receberia 20% das receitas, fruto dos resultados eleitorais de 2022, mas, hoje, o PRA-JA só recebe 10% do valor, o que corresponde a 50 milhões trimestrais, contra os 100 milhões de kwanzas, com base nos valores que a UNITA recebe do OGE, fruto dos resultados do último escrutínio de 24 de Agosto.
Tal resultado contou com o “apoio”, sobretudo do PRA-JA, enquanto projecto político, do Bloco Democrático, e de algumas figuras da sociedade civil, como Francisco Viana, Laura Macedo, professores universitários, enquanto que o partido liderado por Adalberto Costa Júnior, fica, ou recebe alegadamente 860 milhões de kwanzas, trimestralmente.
A nossa redação contactou algumas figuras da direcção da UNITA, que revelaram que “o Galo Negro” tem maior responsabilidade ao nível da Frente Patriótica e do partido, por exemplo, e “temos de acomodar muita gente, não obstante a isso, o PRA-JA Servir Angola, não contribuiu com o material de propaganda durante a campanha eleitoral”.
Com informações de Matias Venâncio (Correspondente em Angola)
Wagner Sales – Editor de conteúdo
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