Para alguns analistas políticos, "os apelos reiterados de Adalberto Costa Júnior, são provas de que a UNITA já não acredita na alternância do poder no aparelho do Estado por via das Eleições Gerais". Foto: Divulgação.

LIDER DA UNITA ATACA UNIÃO AFRICANA

Luanda – O Presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, exige da União Africana sanções contra os Presidentes africanos que mudam as constituições dos seus países para se manterem no poder. A posição foi reiterada pelo líder do maior partido na oposição política angolana nesta segunda-feira (27/11), através da sua conta oficial nas redes sociais.

Para Adalberto Costa Júnior, “as instituições do nosso continente devem punir também os governos que organizem golpes constitucionais. Estes golpes o que são? São as alterações às leis e às constituições, impondo limites ao Estado Democrático e de Direito, de modo a tirar vantagens da sua governação e estendendo-a por vias não legais. Governos e Presidentes que controlam o poder judicial e controlam de modo absoluto a Comissão Nacional Eleitoral, que por sua vez introduzem sempre que necessário alterações ao voto do eleitor!”.

Para alguns analistas políticos, “os apelos reiterados de Adalberto Costa Júnior, são provas de que a UNITA já não acredita na alternância do poder no aparelho do Estado por via das Eleições Gerais”.

“A UNITA percebeu que internamente, o MPLA não perde o poder por via de eleições dirigidas e organizadas por instituições politicamente controladas pelo MPLA através do Presidente da República”.

“Nem as viagens internacionais e a extensão das relações diplomáticas com países, partidos e organizações ocidentais em véspera das épocas pré eleitorais têm servido para uma verdadeira busca de aliados capazes de influenciar o funcionamento das instituições públicas do serviço de justiça e administração do Estado” atiram analistas políticos que elogiam a nova estratégia encontrada por Adalberto Costa Júnior, porque “encontra apoio junto dos líderes políticos da francofonia que pelos bem sucedidos Golpes de Estado já conseguiram descredibilizar a União Africana na arena política mundial para fazer África funcionar em termos regionais e como continente para o desenvolvimento econômico, social e tecnológico”.

Com Geraldo José Letras (Correspondente em Angola)

Wagner Sales – Editor de Conteúdo

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