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Líder do Terceiro Comando Puro, “Bob do Caju”, é Preso em Operação no Rio

A Polícia Civil do Rio de Janeiro, através da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e com apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), realizou uma importante prisão nesta segunda-feira (16 de junho de 2025). Foi capturado Luiz Alberto Santos de Moura, de 41 anos, conhecido como “Bob do Caju”, principal liderança da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP) no Complexo do Caju. A prisão ocorreu no Parque Alegria.

Envolvimento em Roubos de Cargas Milionárias e Histórico Criminal

“Bob do Caju” é investigado não só por tráfico de drogas, mas também por envolvimento em roubos de cargas. A operação para sua captura foi meticulosamente planejada com base em levantamentos e monitoramentos de inteligência. No momento da abordagem, o traficante, que estava foragido da Justiça, não ofereceu resistência.

As investigações revelaram que “Bob do Caju” orquestrava o monitoramento de caminhões que saíam da Zona Portuária, região vizinha ao Complexo do Caju. Veículos com cargas valiosas, muitas vezes milionárias, eram abordados e roubados, com os carregamentos sendo levados tanto para o Caju quanto para as comunidades do Complexo da Maré, controladas pela mesma facção. A apuração indicou que os criminosos agiam em um “consórcio” entre as comunidades, e era “Bob do Caju” quem determinava a divisão dos lucros.

Com um extenso histórico criminal, “Bob do Caju” acumula 20 anotações criminais e mais de 49 anos em condenações por crimes como organização criminosa, homicídio, tráfico de drogas, associação para o tráfico e roubo majorado. Ele estava em liberdade há pouco mais de um ano, após ter sido preso pela Polícia Civil quase sete anos antes. O criminoso também foi apontado como um dos responsáveis por fomentar a sangrenta disputa territorial entre facções na Rocinha, em 2017.

“Operação Torniquete” Combate Crimes que Financiam Facções

A ação desta segunda-feira faz parte da segunda fase da “Operação Torniquete”. Esta operação tem como objetivo reprimir roubo, furto e receptação de cargas e veículos, delitos que financiam as atividades das facções criminosas e suas disputas territoriais, além de garantir pagamentos a familiares de faccionados, estejam eles detidos ou em liberdade.

Desde setembro de 2024, a “Operação Torniquete” já resultou em mais de 535 presos, além da recuperação de veículos e cargas avaliados em cerca de R$ 38 milhões. As ações também incluem o bloqueio de mais de R$ 70 milhões em bens e valores do crime organizado.

Com informações de assessoria

Wagner Sales – editor de conteúdo

Foto: Divulgação / PC

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