Rio – O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude (CAO Infância e Juventude/MPRJ) e da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia (DEDIT/CSI -MPRJ) prossegue com o trabalho de mapeamento das unidades do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (DEGASE) no interior e na Baixada Fluminense. Atualmente, está sendo realizada a perícia de escaneamento da unidade de privação de liberdade Centro de Atendimento Intensivo, em Belford Roxo, com previsão de término dos trabalhos de captação das imagens para o mês de novembro próximo.
A próxima unidade socioeducativa que será escaneada é o Centro de Socioeducação Professora Marlene Henrique Alves, em Campos dos Goytacazes. No dia 19 de outubro foi realizada visita técnica pela equipe da Divisão de Evidências Digitais e Tecnologia da (DEDIT/CSI/MPRJ), bem como pela Subcoordenadora do CAOIJ – Infracional, Fernanda Camara Torres Sodré. Em companhia do promotor de Justiça titular da 2ª PJIJ de Campos dos Goytacazes, José Luiz Pimentel, a visita teve como objetivo estabelecer um cronograma para o início dos trabalhos de perícia técnica.
Equipamentos de última geração
Segundo o MPRJ, no trabalho de escaneamento são utilizados equipamentos de última geração, onde é possível criar modelo tridimensional, além de um mapeamento fotográfico completo, de todos os espaços de cada unidade socioeducativa. A tecnologia permite, por exemplo, detectar pontos cegos no sistema de monitoramento por câmeras, contribuindo para prevenir e auxiliar na apuração de casos de violência institucional eventualmente noticiadas.
O Ministério Público já realizou o escaneamento das seis unidades de internação do DEGASE localizadas na Capital Fluminense, além das duas unidades socioeducativas de privação de liberdade localizadas no Município de Volta Redonda. O projeto de escaneamento de todas as unidades de internação do Estado do Rio de Janeiro é uma das metas do Plano de Segurança Pública do MPRJ, estando inserido na iniciativa estratégica de combate à violência institucional.
“O escaneamento é uma ferramenta tecnológica extremamente potente, possibilitando que seja apresentado ao gestor um levantamento de todos os pontos cegos ainda existentes nas unidades e a indicação de locais para instalação de novas câmeras, sempre na busca pela melhoria do sistema de monitoramento do DEGASE e, especialmente, no combate à violência institucional”, explica a subcoordenadora do CAO Infância e Juventude área infracional, promotora de Justiça Fernanda Camara Torres Sodré.
Com MPRJ
Wagner Sales – Editor de Conteúdo