A ministra comemorou a quantidade de pessoas negras, indígenas e com deficiência, que superou o percentual da reserva de cotas. Foto: Agência Gov.

Ministra da Gestão afirma que governo cumpriu compromisso com o CNPU

Brasília (BSB) – O compromisso do Governo Federal em fazer um Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) democrático e inclusivo foi cumprido.  Os primeiros dados do perfil das aprovações para as 6.640 vagas mostram que brasileiras e brasileiros de todos os 27 estados e de 908 cidades, foram selecionados. Além disso, um terço das novas servidoras e servidores são pessoas negras, indígenas e pessoas com deficiência, reforçando a importância das ações afirmativas e de inclusão para a transformação do Estado brasileiro.

O CPNU foi organizado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Realizado no dia 18 de agosto, os resultados foram divulgados na manhã desta terça-feira, dia 4 de fevereiro. A ministra da Gestão, Esther Dweck, destacou que essa primeira análise mostra que o governo federal conseguiu cumprir muitos dos objetivos propostos quando planejou o concurso unificado. “Com a democratização e a diversidade, conseguirmos um serviço público com a cara do Brasil”, afirmou.

Reserva de cotas

A ministra também comemorou a quantidade de pessoas negras, indígenas e com deficiência, que superou o percentual da reserva de cotas. As pessoas negras representaram 18,8% dos inscritos e 24,5% dos aprovados no CPNU. Os indígenas representaram 0,46% dos inscritos, e 2,29% dos aprovados. Por fim, pessoas com deficiência somaram 2,06% dos inscritos e foram 6,79% dos aprovados no CPNU. “Nas três categorias, tivemos pessoas que passaram na ampla concorrência, além daquelas que entraram pelas cotas. O quantitativo de pessoas foi superior ao das cotas, demonstrando algo que queríamos muito, fazer com que a cota fosse um piso e não um teto, como era aplicada, e ao mesmo tempo ampliar a inclusão de pessoas dando uma diversidade maior no serviço público”, pontuou.

Regionalmente, o perfil das pessoas aprovadas e classificadas reflete positivamente o desafio assumido pelo MGI de realizar a prova em 228 cidades. Quase 1 milhão de pessoas, de 5.555 municípios brasileiros, participaram do CPNU.

A descentralização do certame teve, justamente, a intenção de facilitar a participação de brasileiras e brasileiros de todo o país para que a seleção dos novos servidores refletisse a diversidade regional do Brasil. Como resultado, 908 cidades reuniram candidatos aprovados no CPNU. A região Sudeste lidera em número de aprovados, com 32,9%. O Nordeste concentra 26% dos aprovados, seguido pelo Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal, com 25,6%. No Sul, a taxa de aprovação foi de 9,8%, enquanto a região Norte registrou o percentual de 5,6%.

“Todos os estados brasileiros têm aprovação com resultados bem significativos, inclusive um desses resultados foi o Rio Grande do Sul, demonstrando a importância do adiamento inicial (das provas), garantindo que todos pudessem fazer o concurso juntos”, lembrou a ministra.

Inclusão

O resultado também reafirma a importância de ações afirmativas para ampliar a inclusão da população negra, indígena e de pessoas com deficiência. Entre as pessoas aprovadas, 24,5% são pessoas negras, 2,3% são indígenas e 6,8% são pessoas com deficiência, percentuais acima das contas definidas. A participação desses grupos alcançou um terço das 6.640 vagas disponíveis.

“Nossa preocupação em relação às cotas era se teríamos aprovação das pessoas em todas as vagas disponíveis, e tivemos. Todas foram preenchidas por pessoas das cotas específicas e também preenchido o cadastro de reserva. Temos pessoas para futuras chamadas que vão continuar mantendo o percentual das cotas, o que vai continuar proporcionando uma maior diversidade no concurso. Estamos muito felizes com esse resultado, que reforça a importância das ações afirmativas”, pontuou a ministra.

O perfil mostra ainda a aprovação de 63% de homens e 37% de mulheres. Com a realização do CPNU em 228 cidades e isenção da inscrição, o MGI buscou garantir o acesso de toda população e diversidade de grupos. A aprovação de mulheres em percentual inferior à sua participação vai ser um dos pontos sobre os quais um grupo de estudos formado por MGI, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Escola Nacional de Administração Pública (Enap) vai se debruçar para entender razões e entender como ampliar a presença de mulheres no serviço público.

Além da diversidade, o Concurso Público Nacional Unificado evidencia um comprometimento maior dos futuros servidores, já que a maioria das candidatas e candidatos foram aprovados ou classificados no cargo de sua preferência, ou seja, no cargo escolhido como primeira opção no momento da inscrição. Do total, 47,97% garantiram vaga em sua primeira opção, enquanto 17,45% conquistaram a aprovação na segunda escolha. 11,39% dos aprovados entraram na sua 3ª vaga de opção.

 

Com informações de assessoria

Wagner Sales – Editor de conteúdo

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