Por: Jorge Eduardo Magalhães
No camarim improvisado do espaço teatral, na verdade, um sobrado transformado em teatro, a velha atriz, que já teve seus dias de glória, arruma-se diante do espelho com luzes ao redor onde algumas já estão queimadas. O cheiro de mofo é insuportável.
O camareiro entra avisando que faltam apenas dois minutos para o espetáculo, um monólogo em três atos, começar. Olha a plateia através de uma fresta e percebe que só tem três pessoas. Pede para que aguardem mais um tempo, pois, com certeza, o teatro irá lotar.
Acessem meu blog: http://jemagalhaes.blogspot.com
Adquiram meu livro UMA JANELA PARA EUCLIDES
editorapatua.com.br/uma-janela-para-euclides-dramaturgia-de-jorge-eduardo-magalhaes/p
Que triste a decadência! História de muitos artistas 👏👏👏👏.
Que triste o fim da vida.