Por: Jorge Eduardo Magalhães
Mesmo intrigado e preocupado, comecei os preparativos no portal do jornal para hospedar a nova coluna, intitulada “O Anjo Epistolar”. Criei uma arte gráfica com um homem alado, segurando uma faca em uma mão e uma caneta em outra, com o título destacado.
Conforme o desconhecido me orientou, ainda desconfiado, mas completamente fascinado com toda aquela narrativa, anunciei no jornal, mais ou menos com as mesmas palavras por ele indicadas e, para minha surpresa, recebi diversas mensagens de leitores querendo saber mais sobre a nova coluna. “O Anjo Epistolar” estava sendo um sucesso, mesmo antes de estrear.
Fiquei temeroso de que aquilo tudo fosse uma brincadeira de alguém que quisesse me pregar uma peça e nunca mais me mandasse nenhum mensagem. O que faria? Como me explicaria ao meus leitores? Todavia, tamanho era o meu fascínio que preferi correr o risco e divulguei a coluna.
Após a divulgação, aumentou significativamente o número de assinantes. Ao mesmo tempo que estava maravilhado, encontrava-me também desesperado com a hipótese de aquilo tudo ser uma roubada. Aquela coluna “O Anjo Epistolar” ou seria minha glória ou seria o meu sucesso. Não tinha meio termo.
Olhava minha caixa de e-mail a cada dez minutos. Não aguentava mais aquela angústia. Resolvi dar uma volta.
NÃO PERCAM O CAPÍTULO DE AMANHÃ.
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