Por: Jorge Eduardo Magalhães
Naquela noite, ao voltarmos para casa, fizemos um amor ardente. Lisa parecia ainda mais excitada, enlouqueceu na cama. Após tão deliciosa cópula, minha doce menina adormeceu como um anjo e, ao contrário, eu não conseguia relaxar, pois estava entretido em minhas reflexões noturnas.
Tudo aquilo era uma enorme loucura; Lisa aparecera em minha vida de forma tão de repente e inesperada, sabia tão pouco sobre sua vida; aliás, sabia apenas aquilo que ela havia me contado. Nem sabia se estava falando a verdade e já havia colocado a moça dentro de casa para viver maritalmente comigo. Fora que parecia que eu estava dormindo com o fantasma de minha esposa, tendo em vista que era idêntica a ela quando era jovem, até na forma de fazer amor.
Tinha a impressão de estar vivendo em um devaneio e que poderia acordar a qualquer momento. O sucesso do jornal, o assassinato de minha esposa, Lisa, o Anjo Epistolar: nada me parecia real. Isso tudo me deixava desesperado e encantado ao mesmo tempo.
Comecei a me lembrar da minha juventude, quando ainda namorava minha esposa. Assim como Lisa, tinha um bar que, toda vez que íamos, ela se vestia e se maquiava mais cuidadosamente e demorava no banheiro mais do que o normal. Será que ela flertava com alguém, assim como desconfiei de Lisa e não me dei conta? Era tão apaixonado que ficava cego, não enxergava nada.
Olhei o e-mail pelo celular e verifiquei que o Anjo Epistolar havia enviado uma mensagem: era a “Sexta Epístola”. Levantei-me e liguei o computador.
NÃO PERCAM O CAPÍTULO DE AMANHÃ.
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Que revelações teríamos? Muito boa essa expectativa 👏👏👏👏