Por: Jorge Eduardo Magalhães
Naquela mesma semana, ocorreu outra misteriosa morte em Sepetiba, que criou um enorme alvoroço na cidade e fui obrigado a fazer uma série de reportagens no Patrulha Carioca, o que rendeu um enorme número de acessos e, novamente, bati o recorde de assinaturas.
Já estava amanhecendo, quando um grupo de pescadores, que retornava de mais uma madrugada de trabalho ao mar, encontrou preso ao lamaçal, na beira da praia do local, o corpo de uma mulher de trinta e poucos anos presumíveis e, imediatamente, avisaram à polícia.
Foi constatado que a mulher havia morrido por afogamento e se tratava da mãe do menino que fora vítima do Monstro de Sepetiba. Imediatamente, começaram as especulações, sugerindo que a mulher também teria sido morta pelo mesmo assassino de seu filho, algo que foi logo descartado, pois a perícia constatou que se tratava de suicídio.
A mulher, antes mesmo de acontecer tal tragédia com seu filho, já apresentava histórico de uso de álcool e substâncias ilícitas. Provavelmente, a morte de seu filho, em circunstâncias tão absurdas, agravou o seu quadro depressivo e ela se afundou no vício, levando-a ao suicídio.
Mesmo sendo descartada a hipótese de assassinato, explorei ao máximo aquela morte. Foi algo que me fez duplamente bem, pois além de me dar lucro, ajudou-me a não ficar pensando em Lisa ao escrever as matérias e a responder os questionamentos dos leitores.
O caso já estava começando a ser esquecido quando recebi mais uma mensagem do Anjo Epistolar, contendo a “Décima Epístola”, com uma revelação avassaladora.
NÃO PERCAM O CAPÍTULO DE AMANHÃ.
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Como ele é frio. Só se importa com lucro.