Por: Jorge Eduardo Magalhães
Prezado Editor,
De fato, apesar de sórdido e sensacionalista como sempre, foi muito pertinente ao colocar em xeque o suicídio do falso assassino confesso do casal Junqueira Porto. De fato, aquele pobre coitado, que fora pago para confessar algo que não fez, sob a promessa de conseguir uma condicional e fugir, com mais uma quantia foi eliminado.
O Comissário Cardoso realmente é um homem notável, que só busca a verdade, não se preocupando com a estatística, ou, simplesmente, em dar uma resposta à sociedade. Quem contratou aquele mequetrefe para assumir a culpa não previu que teria um Cardoso em um dos depoimentos e que, tão facilmente, o falso culpado entraria em contradição e confessaria tão rápido não ter praticado o crime.
De qualquer forma, mesmo que conseguisse assumir o crime, teria sido eliminado, pois não passava de um idiota que cometera os mais medíocres delitos e, dessa forma, seria uma ameaça para sigilosos interesses. Talvez fosse abatido assim que fugisse ou conseguisse a condicional.
Creio que você e os seus leitores querem saber quem tem o interesse do assassinato dos Junqueira Porto parecer uma tentativa de assalto. Não. Não é dos familiares do médico, como muitos pensam, que é a maior vítima e que mais está sofrendo com o crime bárbaro, mas de um grupo muito perigoso, ao qual o casal fazia parte e não quer que este caso o conduza até a eles.
Na próxima epístola, relatarei porque foi preciso que o casal Junqueira Porto fosse eliminado. Só adianto que, ao contrário do que aparentavam, do que mostravam para a sociedade, estavam longe de ser pessoas dignas e virtuosas.
Cordialmente,
O Anjo Epistolar
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