Por: Jorge Eduardo Magalhães
Meus contatos da polícia me informaram que, pela manhã, receberam uma denúncia anônima, avisando que o Anjo Epistolar e seu grupo se escondiam e se reuniam em um sítio em Pedra de Guaratiba. Foi um alvoroço na corporação. Uma equipe estava indo em sua captura.
Fiquei aliviado, pois já tinha dinheiro suficiente para viver minha vida e abandonar para sempre aquele jornal que, embora tivesse me trazido bastante dinheiro, também roubara a minha paz e as minha noites de sono. Aquele martírio de proventos e angústias estava terminando.
Comecei a pensar na reportagem final do jornal, com a foto do Anjo Epistolar estampada bem grande, revelando a sua verdadeira identidade e, após a publicação da notícia e da última edição do Patrulha Carioca, ia direto para o aeroporto, deixando tudo para trás.
Seria um novo e sereno momento em minha vida, sem Lisa, sem esse jornal, sem o Anjo Epistolar e, principalmente, longe de tudo que me fazia lembrar da minha esposa e do crime bárbaro que cometi, naquele ato de insanidade. Aspirava a um verdadeiro recomeço.
Cheguei até a colocar algumas poucas roupas e pertences na mala que levaria para algum lugar que ainda não havia decidido. Pesquisei alguns bons lugares pelo Brasil e pela América do Sul. De repente, posteriormente, poderia até viver em algum país da Europa.
Recebi uma mensagem de um dos meus contatos da polícia. Entraram no sítio e encontraram algo inesperado.
NÃO PERCAM O CAPÍTULO DE AMANHÃ.
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Muito bom, e agora? Fica a curiosidade!👏👏👏👏👏