Rio (RJ) – Ana Marcela Cunha na Maratona Aquática e Isaquias Queiroz e Jacky Godmann no C2 1000m da canoagem de velocidade ficaram fora do pódio.
Além disso, Giulia Penalber no Wrestling e Maria Clara Pacheco no taekwondo foram eliminadas e a Seleção Brasileira feminina de vôlei feminino perdeu para os Estados Unidos por 3×2 nas semifinais.
Sem falar no iatismo que terminou os Jogos sem medalha, algo que não acontecia desde Barcelona 1992.
Mas tivemos boas notícias.
Edival foi uma das boas surpresas do dia. Estreou ao perder para Zaid Kareem da Jordânia nas oitavas de final. Com a derrota, restava ao brasileiro torcer para Kareem chegar à final. E deu certo. O algoz do brasileiro foi vice campeão e o brasileiro conseguiu uma vaga na repescagem.
Na repescagem, Edival, de 26 anos, enfrentou o turco Hakam Heçber. O turco derrotou o lutador nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Desta vez foi diferente. Vitória do brasileiro por 2×1.
Na disputa pelo bronze, o lutador de João Pessoa não decepcionou. Superou o espanhol Javier Pérez Polo também por 2×1, ficando com a medalha de bronze.
Foi a terceira medalha do taekwondo em Jogos Olímpicos, todas elas de bronze.
Em Pequim 2008, Nathalia Falavigna ganhou a primeira medalha de bronze do país no esporte. Já na Rio 2016, foi Maicon Andrade que ficou com o bronze.
Barbara Domingos da ginástica rítmica conseguiu uma inédita vaga na final do individual geral da modalidade. A brasileira chegou aos Jogos Olímpicos de Paris sem ser favorita, mas como uma atleta que poderia surpreender.
E ela comprovou esse status. Foi muito bem em todas as suas apresentações. A ginasta ganhou três medalhas de ouro e duas de prata nos Jogos Pan Americanos de Santiago.
No Mundial de Ginástica Rítmica de 2023, Barbara foi 11° colocação no individual geral, colocação inédita para o Brasil. Além disso, chegou às finais nas maças.
Ana Patrícia e Duda
A dupla de vôlei de praia feminino derrotou as australianas Mariafe e Clancy por 2×1 (20×22, 21×15 e 15×12) e está nas finais da modalidade. Superou as australianas, vice-campeãs olímpicas em Tóquio e que eliminaram as brasileiras Barbara e Carol nas oitavas de final.
Disputam o ouro nesta sexta-feira, às 17h30, contra as canadenses Melissa e Brandie.
Desde que o vôlei de praia começou a ser disputado nos Jogos Olímpicos, em Atlanta 1996, somente nos Jogos Olímpicos de Tóquio o Brasil ficou fora do pódio.
Com a vitória de hoje, Ana Patrícia e Duda garantiram a 14° medalha para o nosso país na modalidade.
Derrotas
O dia foi marcado por algumas derrotas decepcionantes. Na Maratona Aquática, Ana Marcela Cunha, uma das grandes favoritas pelo Brasil, ficou fora do pódio. Terminou no 4° lugar.
Já a outra brasileira, Viviane Jungblut, foi a 11° colocada na prova. Desde os Jogos de Atenas em 2004, o nosso país não fica sem medalhas nas águas.
Jacky Godmann e Isaquias Queiroz foram bem na semifinal, mas não conseguiram repetir o desempenho na final e terminaram na oitava colocação.
Isaquias buscava em Paris se igualar a ginasta Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica do Brasil com seis medalhas.
Agora Isaquias só pode chegar a 5 medalhas caso suba ao pódio nes4ta sexta-feira no C1 1000m, prova em que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio.
Outro mau resultado do dia foi a eliminação da Seleção feminina de vôlei.
Após 4 vitórias por 3×0, a equipe treinada por José Roberto Guimarães chegou às semifinais como favorita ao ouro. Acabou perdendo por 3×2 para os Estados Unidos, atuais campeões olímpicos e que derrotaram a Seleção Brasileira na final de Tóquio.
No sábado às 12:15, o Brasil disputa a medalha de bronze contra a Turquia.
Desde Seul 1988 que as seleções brasileiras de vôlei de quadra não voltam dos Jogos Olímpicos sem medalha.
Cabe as brasileiras manterem essa tradição.
Com informações de Salvador Gama
Wagner Sales – Editor de conteúdo