Por: Jorge Eduardo Magalhães
Temos sete anos de casado, uma boa situação financeira, ela é quinze anos mais jovem do que eu. Frequentamos um excelente clube. Na piscina a vejo cochichar com a mulher do Marcondes olhando para o filho do zelador, um rapaz forte e bonito. Não dou importância para isso.
Festa no clube. Já é quase meia noite. As pessoas já um pouco altas riem em torno da piscina com suas taças de champanhe.
Ela usa um belo vestido preto e curto. Observo como ela está linda. De repente ela some. Procuro-a por todos os cantos. Nos fundos do clube, num canto escuro ela está aos beijos com o filho do zelador. Os dois não me veem. Penso em fazer uma loucura, um escândalo, mas me contenho.
As carícias vão ficando mais intensas, mais quentes. Ele a encosta na parede e, finalmente, o ato sexual. Pelos seus urros parece estar sentindo um imenso prazer, prazer este que nunca deve ter sentido comigo. Juntos, chegam ao êxtase, recompõem-se e se despedem com um beijo apaixonado. Volto correndo à festa para eles não me verem. Ela retorna à mesa, dizendo que a fila da toalete estava enorme. Ficamos mais um pouco na festa e decidimos ir embora.
No carro não trocamos uma palavra sequer, estou disposto a ter uma conversa séria com ela. Finalmente chegamos em casa. Sentamos no sofá, penso em me separar, me arrependo, trocamos carícias, nos beijamos. Tiro sua roupa e beijo a sua intimidade quente de outro homem.
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Retrato da vida
Muito louco! A mulher, no lugar do homem, faria logo um escândalo .