A operação tinha como objetivo averiguar a qualidade dos combustíveis. Foto: Divulgação.

Operação do Procon e ANP lacra bicos e tanques de postos de combustíveis

Rio de Janeiro (RJ) – Pelo menos cinco postos de combustíveis foram autuados durante operação de fiscalização do Procon fluminense junto com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nesta segunda (17/06) e terça-feira (18/06). Durante o trabalho foram visitados 24 postos nas zonas Sul e Oeste da capital, em municípios da Baixada Fluminense, e nas cidades de São Gonçalo e Niterói.

Além das autuações, foram lacrados 13 bicos e dois tanques por problemas na quantidade ou qualidade do combustível. A operação tinha como objetivo averiguar a qualidade dos combustíveis, aferir se a quantidade abastecida era a mesma que entrava no tanque do consumidor e verificar a validade e regularidade dos produtos, como os óleos lubrificantes.

Atividade comercial

Também foi fiscalizado se os postos tinham as documentações necessárias para o exercício legal da sua atividade comercial, como a autorização de posto revendedor concedida pela ANP, a licença ambiental, o alvará do corpo de bombeiros e os demais documentos obrigatórios.

Nos postos fiscalizados, os agentes encontraram irregularidades como produtos vencidos, bombas baixas e problemas de qualidade no combustível.  Em um deles, enquanto o correto é 27% de etanol anidro na gasolina, os fiscais encontraram 45%, ou seja, 18% a mais que o permitido.

O presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, ressalta a importância dessas operações para garantir a segurança do consumidor na hora de abastecer o seu veículo.

– Essas fiscalizações são muito importantes para coibir irregularidades e evitar prejuízos aos consumidores. As fraudes de qualidade, por exemplo, podem gerar problemas mecânicos nos veículos e causar prejuízos materiais, a fraude de quantidade, ludibria o consumidor, que paga a mais por um combustível que, na realidade, não foi adquirido. Além daqueles postos que não possuem autorização da ANP, ou seja, nesses locais, não se pode garantir, sequer, a procedência do combustível, tão menos, a sua qualidade – alerta Coelho.

 

Com informações de assessoria

Wagner Sales – Editor de conteúdo

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