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Rio (RJ) Terminou a XVII edição das Paraolimpíadas. E os atletas paraolímpicos do Brasil conseguiram conquistar todos os objetivos traçados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Bateram o recorde do total de medalhas, conseguindo 89 pódios, superando o recorde de 72 medalhas das Paraolimpíadas do Rio de Janeiro e de Tóquio. O recorde do total de ouros também foi batido. Foram 25 medalhas em Paris contra 22 ouros em Tóquio.
A última meta foi batida neste domingo. Com duas medalhas de ouro e uma de prata, o nosso país ultrapassou a Itália e terminou no Top 5.
Nos dois últimos dias o nosso país conquistou 19 medalhas; 8 de ouro, 4 de prata e 7 de bronze.
Vamos falar um pouco sobre elas.
Atletismo
Foram 6 medalhas no Stade de France, palco do atletismo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Consistiram em 6 medalhas no sábado. Duas de ouro, uma de prata e três de bronze. Os ouros vieram com Rayane Soares que bateu o recorde mundial dos 400m da classe T13 e com Jerusa Geber que venceu os 200m da classe T11. Jerusa já tinha vencido os 100m.
Ricardo Mendonça conquistou a prata nos 200m da classe T37. Christian Gabriel conquistou o bronze na mesma prova.
Paulo Andrade dos Reis foi bronze no salto em distância da classe T13. A última medalha do atletismo veio com Thomas Ruan dos 400m da classe T47.
Foram 36 medalhas da modalidade em Paris, totalizando 207 pódios do Brasil no atletismo na história das Paraolimpíadas.
É a modalidade que deu mais medalhas ao Brasil na história das Paraolimpíadas.
Judô
O judô ganhou 5 medalhas no sábado: três ouros, uma prata e um bronze.
O primeiro ouro veio com Arthur Cavalcante da Silva na categoria até 90Kg da classe J1. O segundo ouro com Willians Araújo da classe acima dos 90Kg da classe J1. O último ouro foi conquistado por Rebeca Silva da categoria para mais de 70Kg da classe J2.
Erika Zoaga ficou com a prata na categoria até 70Kg da classe J1. O bronze veio com Marcelo Casanova na categoria até 90Kg da classe J2.
Foram 8 pódios no judô, com 4 medalhas de ouro, 2 de prata e 2 de bronze. Foi a melhor campanha do judô brasileiro na história das Paraolimpíadas.
Natação
Também no sábado, a natação ganhou uma medalha para coroar a ótima campanha da modalidade em Paris. Lídia Cruz ganhou o bronze nos 50m costas da classe S4.
Marcados 26 pódios em Paris. 7 ouros, 9 de prata e 10 de bronze.
Futebol de Cinco
A Seleção Brasileira ganhou a medalha de bronze ao derrotar a Colômbia por 1×0, gol do Jeffinho. Foi a primeira eliminação da Seleção Brasileira na história das Paraolimpíadas. A equipe brasileira era pentacampeã paralímpica.
Halterofilismo
O halterofilismo trouxe 2 medalhas de ouro, uma no sábado e uma neste domingo.
Mariana D’Andrea conquistou o ouro. Atual campeão paralímpica e mundial, Mariana conquistou o bicampeonato paralímpico da categoria até 73KG.
Neste domingo Tayana Medeiros ficou com o ouro na categoria até 86Kg.
O halterofilismo ganhou 4 medalhas em Paris, duas de ouro e duas de bronze.
Canoagem
A canoagem ganhou duas medalhas no sábado e duas neste domingo.
No sábado foram uma prata e um bronze. Luis Carlos Cardoso ganhou a prata no caiaque KL1 masculino. Miqueias Elias foi bronze no caiaque da classe KL3.
Neste domingo, os brasileiros Fernando Ruffino e Igor Tofalini ganharam ouro e prata nos 200m da classe VL2.
O ouro de Ruffino foi a 25° e última medalha do Brasil em Paris e garantiu a 5° colocação no quadro geral de medalhas. Foram 4 medalhas, uma de ouro, duas de prata e uma de bronze na canoagem paralímpica.
Ao todo nas Paraolimpíadas de Paris foram 25 ouros, 26 pratas e 38 ouros, totalizando 89 medalhas. Na história são 462 pódios do Brasil em Paraolimpíadas, sendo 134 ouros, 158 pratas e 170 medalhas de bronze.
É uma missão muito difícil, mas será possível lutar por uma colocação ainda melhor? Um quarto lugar ultrapassando a Holanda?
Alguns esportes como a bocha, que tem tradição nas Paraolimpíadas, não trouxeram medalhas e os esportes coletivos conquistaram somente duas medalhas de bronze no futebol de cinco e no golbol masculino.
Esportes como o vôlei sentado masculino e feminino e o golbol feminino têm potencial de subir ao pódio.
Enfim é possível fazer uma campanha ainda melhor.
Que venham as Paraolimpíadas de Los Angeles 2028.
Com informações de Salvador Gama
Wagner Sales – Editor de conteúdo
