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Pitacos de uma repórter. Homenagem à Nana Caymmi

O corpo da cantora Nana Caymmyestá sendo velado no Teatro Municipal, no Centro do Rio e será enterrado às 14h, desta sexta-feira, no Cemitério São João batista, no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio. Ela morreu ontem, devido a complicações de saúde incluindo arritmia cardíaca provocada pela obesidade. Ela estava internada há nove meses na Casa de Saúde São José. 

Nana Caymmy, uma das melhores interpretes da música popular brasileira morreu no início da noite de hoje (01/05/2025), no Rio de Janeiro. Filha do célebre compositor e cantor baiano Dorival Caymmi e da mineira Stella Maris, Nana nasceu Dinahir Tostes Caymmi, em 29 de abril de 1941. 

Esta carioca era irmã de dois outros craques da música – Dorival e Danilo. Apesar da tristeza que abateu não apenas a família Caymmi, mas todos os seus fãs daqui e de fora, a morte de Nana também representa um piedoso alivio. Explico-a artista estava internada desde meados do ano passado, na Casa de Saúde São José, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para tratar de sérios problemas cardíacos.

Há três dias, por exemplo, o seu aniversário de 84 anos foi lembrado com milhares de manifestações de carinho nas redes sociais que ela, sofrida e já alheia a tudo, nem percebeu. Mas certamente sentiu. 

Nana será sempre lembrada por sua voz afinadíssima e bem colocada, especialmente quando interpretava as alegrias e as dores do amor criadas por grandes da MPB. Como seu pai, de quem, desde que, aos 13 anos, quando gravou “Acalanto”, canção de ninar – “boi… boi..boi… boi da cara preta…pega essa menina que tem medo de careta” – que Dorival Caymmi fez especialmente para ela quando era bebê, se tornou sua maior intérprete. Mas Nana gravou também, em mais de seis décadas de carreira, outros grandes, como Tom Jobim, Aldir Blanc, Milton Nascimento e Roberto Carlos, por exemplo. 

Ela deixa três filhos – Denise, Stella e João Gilberto e duas netas. De todas as belas cancções que interpretou, a que sempre mais me emocionou em seus shows intimistas que assisti, foi “Só louco” de Dorival Caymmi.

Que descanse em paz, Nana!

 

Com informações de Luzia Salles

Wagner Sales – Editor de conteúdo

Foto: Reprodução

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