Região Metropolitana do Rio: Homicídios, Roubos e Grupos Armados

A Região Metropolitana do Rio de Janeiro enfrenta desafios significativos relacionados à criminalidade, incluindo homicídios e roubos, com variações geográficas e temporais.

Homicídios no Rio de Janeiro

Em 2023, o estado do Rio de Janeiro registrou um total de 3.388 mortes violentas, representando um aumento de 7,4% em comparação com o ano de 2022. No primeiro semestre de 2023, foram contabilizados 1.790 assassinatos no estado, um aumento de 17,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em fevereiro de 2025, 79 pessoas morreram baleadas no Rio de Janeiro, um aumento de 36% em relação a janeiro de 2024.

Roubos na Região Metropolitana

No ano de 2022, a região compreendendo os bairros de Cavalcanti, Engenheiro Leal, Madureira, Turiaçu, Vaz Lobo, Oswaldo Cruz, Cascadura e Quintino Bocaiúva apresentou o maior índice de roubos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Nos cinco primeiros meses de 2024, essa mesma área registrou um total de 1.468 roubos.

Grupos Armados e Domínio Territorial

O Comando Vermelho (CV) figura como o grupo armado com a maior extensão de domínio territorial na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, controlando 51,9% das áreas dominadas por facções criminosas.

Bairros com Maior Incidência de Homicídios

Em 2022, os bairros de Bangu, Gericinó, Padre Miguel e Senador Camará foram os que apresentaram os maiores números de registros de homicídios na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

Entre as cidades que compõem a Região Metropolitana II, com mais 100 mil habitantes, Maricá é a cidade da com a menor taxa de mortes violentas no primeiro bimestre de 2025. De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP), compilados pela Secretaria Municipal de Segurança Cidadã, houve apenas um crime que se encaixou nesta categoria nos primeiros dois meses do ano. São considerados casos de letalidade violenta homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, latrocínios, feminicídios e outros que resultam em mortes. A Metropolitana II compreende os municípios, além de Maricá, Itaboraí, Niterói, Rio Bonito, São Gonçalo, Silva Jardim, Tanguá.

“O sucesso é consequência de um trabalho meticuloso, no qual a Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Segurança Cidadã, destaca o aporte em tecnologia e inteligência, a cooperação com as forças de segurança pública do estado, agilidade e a transparência das operações preconizando o respeito às garantias fundamentais”, declarou o coronel Julio Veras, secretário de Segurança Cidadã.

Mas nem tudo são flores na cidade. No último sábado (12/04), um suspeito morreu e outro ficou ferido após uma troca de tiros com policiais militares na (12), na Favela da Linha, no bairro São José do Imbassaí. De acordo com a corporação, uma pistola e drogas foram apreendidas.

Segundo a Polícia Militar, agentes do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) patrulhavam a região quando foram atacados por homens armados, dando início a um confronto. Os criminosos fugiram, deixando para trás um rádio transmissor, um caderno de anotações e 11 estojos de munição usada.

Durante buscas nos arredores do Morro do Coco, os agentes localizaram os suspeitos e tentaram uma nova abordagem, o que resultou em outro tiroteio. Um dos homens foi baleado e morreu no local. Com ele, a polícia apreendeu uma pistola e uma mochila contendo drogas.

Com informações de assessoria / Enfoco

Wagner Sales – Editor de conteúdo