Luanda (AO) – As Ilhas Seychelles (72 pontos), Cabo Verde (62 pontos), Botswana (57 pontos), Ruanda (51 pontos) e Ilhas Maurícias (51 pontos) são em África os únicos países com nota positiva no ranking africano dos índices de percepção da corrupção no sector público, sobretudo no que se refere ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
As instituições do sector público angolano sob as ordens superiores do Presidente da República, João Lourenço, ocupam a 25ª posição no ranking africano com nota negativa devido às dificuldades que apresentam na monitorização de forma efectiva dos fluxos financeiros, sobretudo no que se refere ao branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo.
Entre os países africanos com o pior sector público estão também o Sudão do Sul (8 pontos), Somália (9 pontos), Líbia (13 pontos), Guiné Equatorial (13 pontos) e Eritreia (13 pontos).
Na região da África subsariana, o país do Campeão da Paz e Presidente da União Africana (UA) a partir do dia 15 de Fevereiro, João Lourenço, ocupa a 10ª posição, apenas a frente da Eswatini, Madagascar, Moçambique, Ilhas Comores, Zimbábue e República Democrática do Congo (RDC).
Os dados dos relatórios do Grupo de Acção Financeira (GAFI), Índice de Percepção da Corrupção (IPC) e da Transparência Internacional de 2024 colocam Angola na lista dos países de regime não democrático em África e no mundo.
Apesar de estar longe dos 50 pontos, o limiar dos resultados positivos, Angola está melhor do que em 2017, final do governo de José Eduardo dos Santos, quando o país ocupava a 167ª posição com apenas 19 pontos nos índices de Transparência Internacional sobre a corrupção no sector público.
Com informações de Geraldo José Letras (Correspondente em Angola)
Wagner Sales – Editor de conteúdo