Por: Jorge Eduardo Magalhães Amava aquela mulher, por isso, achava-se na obrigação moral de dar tudo para ela e para seu filho, mesmo não sendo o pai da criança. No início, o menino chamava-o de pai, sempre quando queria alguma coisa, mas com o tempo, foi o tratando cada vez com menos respeito. A mulher sempre cobrava que a escola …
Leia mais »Jorge Eduardo Magalhães Jedu Magalhães
O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 72 – Décima-Quarta Epístola
Por: Jorge Eduardo Magalhães Prezado Editor, Continuando, consegui convencer Manuelita a instigar Gervásio a assassinar Paulo Alberto e sua esposa, Ana Flávia, para ele e Conchita tomarem o corpo do casal de médicos a partir de um suposto trabalho de magia negra. Sabia que Manuelita era uma trambiqueira e aquilo não funcionava, mas disse que queria pregar uma peça no …
Leia mais »Treze de Maio
Por: Jorge Eduardo Magalhães A Rua Treze de Maio, que no passado chamou-se Guarda Velha, é um local interessante. De um lado pode se contemplar a imponência do Theatro Municipal (é escrito desta forma mesmo), do outro, prédios e pessoas circulando de um lado para o outro. Quando passo sozinho por essa rua, quase sempre alguém vem me entregar panfletos …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 71 – O estranho e adorável comportamento de Lisa
Por: Jorge Eduardo Magalhães A partir do dia em que Lisa descobriu que eu estava por trás do Patrulha Carioca, passou a me tratar ainda mais carinhosamente e seu olhar exalava admiração. Começou até a me dar sugestões acerca da formatação do jornal, elaborar um caderno com resenhas críticas, onde ela escreveria a resenha, com um pseudônimo, obviamente. Disse que …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 70 – Então é você?
Por: Jorge Eduardo Magalhães Aquela última epístola causou um verdadeiro alvoroço. Teria sido o Cabo Gervásio o assassino do casal Junqueira Porto? Parecia história de filme de terror. Em uma das mensagens da caixa de e-mail do jornal, alguém até chegou a citar o filme Balada para Satã, que aborda essa temática. Assim como os leitores do jornal, estava completamente …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 69 – Décima-Terceira Epístola
Por: Jorge Eduardo Magalhães Prezado Editor, Vamos continuar a trajetória do Cabo Gervásio, que foi viver com Conchita e sua avó no Catumbi, unindo o útil ao agradável. Vivia ao lado da mulher amada, e ia e voltava a pé para o trabalho. Estava feliz e, embora houvesse o contraste do casal, ele macérrimo e ela imensamente gorda, ambos estavam …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 68 – Estado febril
Por: Jorge Eduardo Magalhães Toda aquela angústia e ideia fixa de estar sendo vigiado, de ter a impressão de alguém sabia sobre meu crime e que Lisa escondia alguma coisa, foram me causando um imenso mal-estar. Em poucos dias, emagrecia a olhos vistos e nada parava em meu estômago. Provavelmente, devido ao meu estado emocional e à grande carga de …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 67 – Estranha figura
Por: Jorge Eduardo Magalhães Embora estivesse repercutindo bastante e sendo um verdadeiro sucesso, tinha consciência de que a coluna do “Anjo Epistolar” poderia me causar sérios problemas. Descobrindo que eu era o responsável pelo Patrulha Carioca, poderiam me investigar, dar falta da minha esposa e descobrirem o que eu fiz. Sempre conheci minhas limitações, sabia que não resistiria por muito …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 66 – A primeira reação da família
Por: Jorge Eduardo Magalhães No meio da tarde, recebi uma mensagem de Cardoso, dizendo que precisava muito me encontrar. Não queria ir àquele botequim de esquina, onde ele adorava tomar café e, por isso, marquei em uma pizzaria na Rua Senador Dantas. Aliás, eu o convidei e disse que pagaria a conta, o que o animou a não me encontrar …
Leia mais »O resultado
Por: Jorge Eduardo Magalhães Na sala de espera do hospital aguarda ser chamado para pegar o resultado do exame. Faz quase um ano que parara naquele bar e trocara olhares com aquela linda e jovem mulher. Trocaram sorrisos. Aproximou-se da sua mesa e, depois de uma breve apresentação, trocaram algumas palavras e foram para o motel. Esquecera de perguntar o …
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