Por: Jorge Eduardo Magalhães
Inicialmente, Natália pintava paisagens, principalmente as marinhas, nas quais, retratava as praias da cidade do Rio de Janeiro. Recordo-me de ter visto alguns desses quadros em sites da internet. Tinha algo de fascinante devido ao tom das tintas. Não sei dizer muito bem o porquê, pois, sinceramente, sou leigo em relação ao que se refere a pinturas.
No decorrer de sua trajetória como artista plástica, começou a mudar o tom das marinhas, pintando rios e praias poluídos, como, por exemplo, o Rio Meriti, na Baixada Fluminense, o Canal do Mangue e os pontos mais críticos da Baía de Guanabara. Chamava atenção dos transeuntes aquela mulher pintando telas naquelas feias paisagens.
Os críticos de arte e a imprensa especializada até elogiavam seu trabalho, mas as vendas foram ficando cada vez mais escassas, o que não tinha muita importância para Natália, pois o escritório de seu marido ia muito bem e eles não precisavam de suas pinturas financeiramente.
Com o tempo, sua fixação por engravidar se intensificava ainda mais. Nesse tempo, o tema dos quadros de Natália passou a ser a gravidez. Pintava telas com crianças no útero da mãe e recém-nascidos, posteriormente, o que parecia lúdico, passou a ser perturbador; mas falarei sobre isso mais adiante.
NÃO PERCAM O CAPÍTULO DE AMANHÃ.
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Bom suspense! Curioso.