Por: Jorge Eduardo Magalhães Conforme já era de se esperar, o Comissário Cardoso enviou uma mensagem para mim, pedindo para encontrá-lo no mesmo bar de esquina onde sempre tomava café, às três horas em ponto. Não disse propriamente o que queria comigo, mas já imaginava que a polícia quisesse falar comigo. De fato, não estava enganado em relação às minhas …
Leia mais »Jorge Eduardo Magalhães Jedu Magalhães
O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 29 – Uma repercussão ainda mais forte
Por: Jorge Eduardo Magalhães Em duas semanas, o número de assinaturas triplicou somente com essas epístolas do relato denunciando Ed como o maníaco das ruivas. Recebi mensagens de leitores curiosos e intrigados, assim como de militantes da causa LGBTQIA+, xingando o jornal, chamando-o de pasquim mentiroso, ameaçando processar o jornal e fazendo campanhas em redes sociais para o fechamento do …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 28 – Segunda Epístola
Por: Jorge Eduardo Magalhães Fiquei intrigado com o novo desaparecimento de Lisa. Ainda verifiquei se algo no apartamento havia desaparecido. Aparentemente, estava tudo em seu devido lugar. Nada havia sido mexido. Cheguei até a verificar minha carteira, meu dinheiro e meus cartões. Tudo em ordem. Novamente pensei em procurar Lisa, mas precisava trabalhar em meu jornal. Abri a caixa de …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 27 – Novamente Lisa
Por: Jorge Eduardo Magalhães – Lisa! – gritei. Fingiu que não ouviu. Tive a impressão de que apertou o passo. Também acelerei e fui atrás. Segurei de leve em seu braço. – Oi, Lisa. – Oi. – respondeu sem jeito. – O que aconteceu naquele dia que você sumiu? – Não sei o que deu em mim, estava mal comigo …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 26 – A caminhada
Por: Jorge Eduardo Magalhães Uma das formas que melhor me faz pensar é caminhar pelas ruas, principalmente na parte da noite. Durante o dia, ando pelo Aterro e no período noturno pelas ruas do Catete, Glória e Lapa, hábito que, de certa forma, consegue me acalmar e aguça minha mente. Aquele repentino sucesso da coluna do Anjo Epistolar, ao mesmo …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 25 – Doa a quem doer
Por: Jorge Eduardo Magalhães Poucos dias depois de receber a “Primeira Epístola”, e após toda a sua repercussão por parte dos leitores do Patrulha Carioca, recebi uma outra mensagem do Anjo Epistolar. Não era uma outra epístola, mas uma mensagem dirigida única e exclusivamente a mim: Prezado Editor, Dirijo esta mensagem a você. Fico muito feliz com a repercussão …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 24 – A repercussão da Primeira Epístola
Por: Jorge Eduardo Magalhães Logo ao publicar a “Primeira epístola” sem, ao menos, o narrador contar o que teria feito Ed, somente insinuando que ele teria cometido atos terríveis, como já previa, organizações representantes da classe LGBT enviaram vários e-mails para a redação do jornal, dizendo que aquela insinuação era um desrespeito à memória de Ed e a toda uma …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 23 – Primeira Epístola
Por: Jorge Eduardo Magalhães Lá estava, conforme O Anjo Epistolar havia prometido, a tal esperada “Primeira Epístola”. Sentia certo alívio de o desconhecido ter cumprido a sua palavra. Li e reli o texto: Prezado Editor, É com um imenso prazer que lhe envio esta “Primeira Epístola”, onde começarei a desvendar todos os crimes que você abordou de forma imensamente …
Leia mais »O cadáver da ninfeta
Por: Jorge Eduardo Magalhães Vocês têm que entender, não resisti. Todos estavam chocados com sua morte prematura, só tinha dezesseis anos, tão novinha para morrer! Por que motivo havia cometido suicídio? Juro que quando me ofereci para velar o seu corpo enquanto vocês descansavam, não tinha a menor maldade, mas á medida que fui observando o seu rosto angelical, parecia …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 22 – À procura de Lisa
Por: Jorge Eduardo Magalhães Durante uns dois ou três dias, cheguei a me esquecer da coluna do Anjo Epistolar. A imagem daquela moça, semelhante à minha esposa na juventude, deixou-me fascinado e, ao mesmo tempo, intrigado. Como seria possível, tamanha semelhança, inclusive no jeito e na voz. Diariamente ia à mesma hora no restaurante, sentava-me ao balcão e bebia meia …
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