Por: Jorge Eduardo Magalhães Lá do fundo do balcão, ela olhava e sorria para mim. Meu coração batia forte. Criei coragem e fui me aproximando lentamente. Não. Não poderia ser ela. Embora fosse impressionante a semelhança, ela era bem mais jovem, igual à minha esposa quando nos conhecemos. A jovem me olhava sorrindo. Bebia uma água mineral. – Oi. – …
Leia mais »Jorge Eduardo Magalhães Jedu Magalhães
O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 20 – Uma imagem do passado
Por: Jorge Eduardo Magalhães Já estava anoitecendo. Andava pelas ruas para tentar aliviar minha tensão. Observava o movimento e as pessoas nos bares. O bairro da Glória já não era o mesmo. Recordei-me dos tempos em que o Patrulha Carioca, ainda como jornal impresso, era referência no jornalismo sensacionalista e cobria a vida noturna do local, fazendo matérias com os …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 19 – Preparando a coluna
Por: Jorge Eduardo Magalhães Mesmo intrigado e preocupado, comecei os preparativos no portal do jornal para hospedar a nova coluna, intitulada “O Anjo Epistolar”. Criei uma arte gráfica com um homem alado, segurando uma faca em uma mão e uma caneta em outra, com o título destacado. Conforme o desconhecido me orientou, ainda desconfiado, mas completamente fascinado com toda aquela …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 18 – Outra mensagem
Por: Jorge Eduardo Magalhães Finalmente, depois de tanta ansiedade, recebi a bizarra mensagem do Anjo Epistolar: Prezado Editor, Compreendo que fique desconfiado e preocupado em criar a coluna intitulada Ao O Anjo Epistolar somente para minhas narrativas e confissões; entretanto, você só terá a responsabilidade de publicar em seu jornal, nada mais, a veracidade dos fatos é responsabilidade minha, apenas …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 17 – A espera ansiosa
Por: Jorge Eduardo Magalhães Durante uma semana, fiquei aguardando um novo contato do “Anjo Epistolar” sem sucesso. Comecei a achar que aquela mensagem poderia ser de alguém que quisesse me pregar uma peça ou mesmo um leitor louco, repleto de devaneios que criasse narrativas em sua mente doentia. Ao mesmo tempo em que não levava muita fé na mensagem, naquele …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 16 – Uma estranha mensagem
Por: Jorge Eduardo Magalhães Fazia algum tempo que não acontecia nada de novo para o Patrulha Carioca especular. Comecei a ficar preocupado com isso, pois precisava de uma nova história, de um novo caso para cobrir, claro com aquele meu teor de literariedade. Acho que nasci para ser escritor de novelas policiais. Estava quase criando algo fictício, como se fosse …
Leia mais »Tem de ser um acidente
Por: Jorge Eduardo Magalhães Estremece de ódio toda vez que lembra quando ele nasceu e o médico disse que seu filho era uma criança especial. Que ordinário! Especial de quê? Seu marido emudeceu e ficava tristonho em seu canto. Eles eram tão felizes. Aquele miserável viera ao mundo só para atrapalhar a vida deles. À medida que o menino ia …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 15 – A terrível morte das duas gordas e de um magricela
Por: Jorge Eduardo Magalhães Outro caso cuja cobertura foi um enorme sucesso para o Patrulha Carioca –contudo, nem a mídia e nem mesmo a polícia deram muita importância – foi o macabro assassinato de Conchita Hernandez, seu marido Gervásio e sua avó Manuelita Hernandez. Tive praticamente exclusividade na cobertura. O seu marido Gervásio, cabo da polícia militar, que trabalhava no …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 14 – A feiticeira boliviana
Por: Jorge Eduardo Magalhães Conchita vivia ali perto, na mesma rua, em uma velha casa, daquelas em que a porta dá direto para a rua, com sua avó, Manuelita Hernandes. As duas tinham as mesmas feições, só que Manuelita, era bem mais velha e sofria de obesidade mórbida. Observando a avó, era possível prever como a neta ficaria na velhice. …
Leia mais »O ANJO EPISTOLAR: CAPÍTULO 13 – A rinha das gordas
Por: Jorge Eduardo Magalhães Durante algum tempo, fiz a cobertura de uma modalidade esportiva pouco convencional, chamada “rinha das gordas”. A citada luta era realizada em um velho galpão no Catumbi, onde mulheres obesas se enfrentavam, numa espécie de sumô, cuja única regra era derrubar a adversária e imobilizá-la por um minuto ou mais. Naquele ringue improvisado, cujas rinhas eram …
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