Prazer solitário

 

Por: Jorge Eduardo Magalhães

Não conseguia com mulher nenhuma, podia ter as mulheres mais lindas com as carícias mais quentes que continuava adormecido. Só conseguia no banheiro com o prazer solitário, ali era um garanhão onde fazia mil loucuras com as vizinhas, modelos e artistas de televisão.

Quando chegava ao êxtase sentia uma certa depressão se perguntando o porquê de não conseguir numa relação verdadeira. Foi a vários especialistas, tomou inúmeros medicamentos e nada. Ninguém descobria a causa de seu problema.

Devido ao seu problema, tinha vergonha de ter uma relação estável, por isso frequentava prostíbulos e só não considerava dinheiro jogado fora porque as carícias das profissionais que só se importavam com o dinheiro eram boas. Depois que acabava o tempo sentia-se  um lixo.

Um dia com uma loura linda no quarto da casa de lazer, tudo estava indo para o mesmo caminho, quando pediu para que ela ficasse de gatinhas. Obedeceu exibindo suas lindas ancas. Dedicou-se ao prazer solitário olhando para aquela bela imagem. Teve um êxtase maravilhoso. Tudo terminado. Teve uma crise de choro.

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